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Percursos RioMemóriaAção

Nossos percursos são experiências imersivas e multi-sensoriais de aprendizado, que convidam moradores, estudantes e visitantes a se conectarem profundamente com o Rio de Janeiro. Centralizados em valores como a musicalidade na condução das histórias e a oralidade como forma fundamental de transmissão de saberes, esses trajetos vão além de um guiamento turístico ou uma aula convencional: são experiências culturais, conectivas e ancestrais.

Promovem uma vivência rica e sensível dos territórios, fortalecendo a ligação entre as pessoas e seus espaços e ampliando a compreensão da cidade como um organismo vivo, onde passado, presente e futuro se entrelaçam. Os percursos também são momentos de encontro, reflexão e construção coletiva, valorizando a cidadania, o pertencimento e a memória viva da cidade.

Diferenciais dos Percursos RioMemóriaAção

Oralidade como ferramenta de transmissão de saberes
Histórias, memórias e conhecimentos são compartilhados de forma viva, em diálogo direto com as pessoas e os territórios, valorizando vozes populares e narrativas plurais.

Experiência sensível e imersiva

Os percursos convidam os participantes a perceber a cidade com todos os sentidos — escuta, olfato, tato e visão — ativando a memória afetiva e corporal nos territórios visitados.

Aprendizagem a partir do deslocamento

Caminhar pelos territórios se torna um ato pedagógico, que permite repensar a cidade e os modos de estar nela, fora das lógicas tradicionais de sala de aula.

Construção de cidadania ativa

Os percursos estimulam a reflexão crítica e fortalecem o vínculo entre sujeito e território, contribuindo para a formação cidadã e o engajamento em causas locais.

Musicalidade como linguagem narrativa

A condução dos percursos é permeada por músicas, cantos e ritmos que ativam afetos, criam atmosfera e aprofundam a conexão com as histórias contadas.

 

Conheça nossos percursos:

Da Central à Madureira: Identidade Cultural Suburbana

Este percurso convida a uma travessia sensível pela cidade que pulsa entre estações, batuques e memórias. A partir da linha férrea — elo histórico entre o Centro e o Subúrbio — revisitamos as disputas, os conflitos e as assimetrias que marcam a construção do Rio de Janeiro e do samba como expressão cultural e política.

Vivenciamos uma experiência imersiva que une oralidade e musicalidade para refletir sobre os processos de expansão urbana, o papel dos trens na formação de territórios periféricos e o protagonismo suburbano na identidade da cidade. De cada parada, um ponto de escuta e de fala. De cada estação, um território de memória e reinvenção.

Mais do que um deslocamento geográfico, este é um movimento de reencontro com uma cidade que resiste e se reinventa nos trilhos da cultura popular.

Brasil em Três Tempos

Nas esquinas e ruas do Centro Histórico do Rio de Janeiro, este percurso propõe uma travessia pelas camadas do tempo que moldaram a história política e cultural do Brasil. Em cada passo, a cidade revela sua centralidade nas decisões, disputas e simbologias que definiram os rumos do país — da Colônia à República, passando pelo Império.

A partir de uma escuta atenta e de uma condução que mescla sensibilidade, oralidade e crítica, refletimos sobre os ciclos de poder, os silêncios da história oficial e as presenças que insistem em permanecer. Mais do que observar monumentos, propomos ativar memórias, tensionar narrativas e (re)significar o espaço urbano como lugar de cidadania ativa e viva.

Este é um convite a percorrer o Brasil por dentro do Rio — e o Rio por dentro da sua história.

Herança Indígena – O Karioka

Antes do Rio ser Rio, já era terra de muitos povos. Este percurso propõe um mergulho sensível nas presenças, memórias e apagamentos dos povos indígenas no território que hoje conhecemos como cidade do Rio de Janeiro.

Ao caminhar por espaços que guardam vestígios — nem sempre visíveis — das primeiras relações entre os europeus e os povos originários, evocamos a força da herança Tupi presente na língua, na geografia, nos modos de viver e nomear o mundo. A palavra “Karioka”, que dá nome ao percurso, é ela mesma um rastro desse encontro (e confronto) histórico.

Mais do que buscar rastros no passado, o percurso aponta para as continuidades vivas da presença indígena, questionando a colonialidade ainda presente na organização da cidade. Uma vivência que convida à escuta, ao reconhecimento e à revalorização de saberes, cosmologias e resistências ancestrais.

Herança Africana na Zona Portuária do Rio de Janeiro

Um reencontro com as heranças africanas que moldaram — e ainda moldam — a cidade do Rio de Janeiro. Este percurso conduz os participantes por territórios da Zona Portuária, onde a história da cidade pulsa no corpo, no som, na memória e nas narrativas afetivas de um povo que resiste e reinventa a cidade todos os dias.

Mais do que caminhar por um circuito histórico, trata-se de viver uma experiência sensível, em que a musicalidade ecoa como guia, e a oralidade abre caminhos para escutar o que nem sempre foi contado. O corpo também participa — como memória viva, como presença que atravessa tempo e espaço.

Este é um território que fala, canta, dança e celebra. O percurso convida a reconhecer os legados da diáspora africana como pilares da cultura carioca e brasileira, enquanto instiga a pensar em justiça histórica, pertencimento e cidadania. Um convite ao reconhecimento das raízes, à valorização das ancestralidades e à construção de futuros mais conectados com as potências negras da cidade.